segunda-feira, 18 de abril de 2011

DIA D.....


Uma em cada cinco mulheres é portadora do HPV no mundo. O Papilomavirus Humano é uma doença sexualmente transmissível, responsável por cerca de 90% dos casos de câncer no colo do útero, segundo os dados do Ministério da Saúde. Só no Brasil, mais de 130 mil novos casos são registrados a cada ano. No entanto, muitas mulheres ainda desconhecem a doença, que pode ser diagnosticada por um simples exame rotineiro com o ginecologista. Então, meninas, aproveitem para conhecer melhor o vírus, formas de contágio, tratamento…
As visitas regulares ao ginecologista, é a única possibilidade de se detectar certas doenças, você terá a segurança de estar com a saúde íntima em dia e a garantia de ser diagnosticada com antecedência, no caso de aparecer alguma irregularidade nos órgãos sexuais. E não é só isso, é também importante alertar os parceiros para fazer consultas também frequentes com o urologista. É uma maneira de manter uma vida sexual não apenas ativa, mas também saudável.
Voltando ao HPV, reuni algumas informações para esclarecer as dúvidas mais comuns. Os dados abaixo foram retirados de sites da Secretaria de Saúde, Ministério de Saúde, além de sites de ginecologistas, ONGs e portais de saúde. Não esqueça que sua ginecologista é a pessoa mais indicada para lhe dar explicações mais precisas sobre a doença e clarear as dúvidas mais pontuais. Exame ginecológico
HPV – É um vírus que provoca alterações na região infectada, causando pequenas lesões decorrentes do crescimento anormal das células. Estas lesões têm formato de pequenas verrugas, que são popularmente conhecidas como “crista de galo”. O vírus afeta as regiões oral (lábios, boca, cordas vocais, etc.), anal, genital e da uretra, tanto em mulheres quanto em homens. Já foram descobertos mais de cem tipos diferentes do vírus, dos quais cerca de 35 infectam a mucosa anogenital. Quinze tipos são oncogênicos, ou seja, podem causar câncer.
Transmissão – A forma mais comum de transmissão é por meio das relações sexuais (inclusive por meio do sexo oral ou anal). O vírus também pode ser transmitido da mãe para o feto ou através de objetos contaminados pelo HPV (como roupas íntimas, toalhas etc)
Diagnóstico – O exame preventino, chamado Papanicolau, pode identificar a presença das verrugas ou de áreas irregulares no colo do útero e levar ao diagnóstico do HPV. A colposcopia, exame feito nos órgãos sexuais com o auxílio de um aparelho, permitindo visualização de lesões mínimas, também é utilizada para o diagóstico. Além destes, outros exames mais sofisticados são capazes de detectar o HPV, como a hibridização in situ, PCR (reação da cadeia de polimerase) e captura híbrida. E se você se descobrir portadora do vírus, avise imediatamente ao seu parceiro, para que ele possa fazer o exame.
Sintomas – Nem todas as pessoas infectadas apresentam sintomas visíveis. Normalmente, aparecem pequenas verrugas na pele e na mucosa.
Tratamento – O tratamento pode ser feito com o uso de medicamentos ou por outros métodos como cauterização química, eletrocauterização, crioterapia, laser… Vai depender de cada caso, do grau da infecção, dos tipos das lesões. No caso de câncer instalado, a opção é pela cirurgia convencional.
Formas de prevenção – O uso da camisinha é fundamental para evitar o contágio sexual não apenas do HPV, mas de todas as outras doenças sexualmente transmissíveis. E, claro, pessoas que mantêm uma vida sexual mais aberta, com parceiros variados e sem cuidado estão sempre mais propensas ao contágio de DSTs. Mas lembre-se que há outras formas de contágio também.
Vacina - Já está disponível no mercado vacinas para prevenir a contaminação pelo HPV. Elas são compostas por partículas semelhantes ao vírus, mas não são infecciosas. A vacina não exclui a necessidade dos exames preventivos e tampouco vai curar as mulheres já infectadas, embora possa evitar a infecção por um tipo diferente do vírus. Mas o uso das vacinas só deve ocorrer por indicação médica.
 

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